terça-feira, 5 de julho de 2011

Resposta da Nação Corintiana

Um time, para se dizer grande, precisa manter uma regularidade de títulos, aumento de torcida e, nos dias de hoje, gerar receita de marketing, Tv etc. O Santos ficou mais de 45 anos para ganhar uma outra Libertadores, título que eles consideram até mais importante do que a história do próprio clube. Nesse período, a evolução de sua torcida em números não passou dos 4% e, as receitas de markting estavam praticamente falidas. O Santos, então, passou a ser esquecido entre os grandes clubes do mundo. Ou melhor, só era lembrado graças ao Rei do Futebol.

Notando que a imagem do clube estava esquecida, em meados dos anos 90 houve uma junção ainda mais forte de marketing entre Pelé e o clube, onde jogos da Copa Conmebol e Mercosul eram anunciados com "chamadinhas" do Rei do Futebol, fazendo ainda mais a ligação do clube ao seu incrível jogador. Enquanto isso, o Corinthians sobrevivia de suas próprias pernas e, sua torcida já havia evoluido, em cerca de 30 anos, mais de 27%. Imprensa, Marketing e grandes empresas notaram que o Corinthians seria o grande trunfo brasileiro, o mercado a ser explorado e, não pensaram 2x: investiram em patrocínios, direitos em transmissões de jogos e uma série de outras ferramentas.

O Corinthians, mesmo sem ter a Libertadores da América, é o clube que gira maior capital financeiro da América do Sul e possui o maior patrocínio. Sem contar que sua cota de transmissões em Tv aberta e fechada é negociado com valores diferenciados que, por exemplo, são maiores 35% em relação à Santos e Palmeiras. Mesmo sem ter a Libertadores da América, quando foi rebaixado em 2007, aquele fatídico jogo contra o Grêmio gerou mais de 25 licenças de transmissão para outros países. E, desses 25%, cerca de 14% não eram transmissões fechadas.



O jogo foi transmitido para mais de 45 países, em tempo real, com mais importância do que o jogo do próprio Campeão Brasileiro, que ocorria no mesmo horário.
Ao ser (infelizmente) rebaixado, o Corinthians foi noticiado em 99% dos sites esportivos com destaque. E, o que mais chamou atenção foi o "The New York Times", que trazia a Manchete: "Futebol brasileiro perde sua maior força: Corinthians é rebaixado". Já na Série B, a cota de transmissões fechadas para o exterior, de jogos do Corinthians, aumentou 6,3% e, surpreendentemente, quando retornou à Série A, voltou logo com o maior patrocínio entre os clubes da divisão.

Ronaldo chegou para agregar sua imagem a uma já construída imagem de grande valor, a do Corinthians, que foi construída sem a necessidade da participação do Pelé. Isso tudo sem a Libertadores da América. O Corinthians, naquele momento, não precisaria do Ronaldo para se reerguer, pois ele nunca havia perdido sua força, mesmo com o rebaixamento. Mas, juntar a sua imagem a identidade de Ronaldo foi a melhor receita possível.

Como qualquer outro clube do mundo faria para sobreviver, já que nenhum clube brasileiro conseguiria sobreviver sem sustos se não fossem os patrocinadores etc. Mesmo sem a Libertadores da América, o Corinthians é considerado SIM um dos principais clubes do futebol nacional, mostrando claramente que sua grandeza não necessita ser medida através de títulos. Vocês, santistas, dizem que o Corinthians é time pequeno por não ter conquistado a Libertadores. Mas, se analisarmos friamente toda a história de ambos os clubes, nosso saldo ainda é positivo, mesmo vocês à nossa frente com 3 Libertadores, o que não os julga grandes por muito tempo.



Hoje vocês são a principal potência do futebol brasileiro, mas não são o principal clube. Existe diferença. E, se não mantiverem uma sequencia de títulos e não se valorizarem em termos de patrocinadores e imagens, o Pelé não poderá vos ajudar novamente.

Libertadores não é tudo.

O Independiente (ARG) é um dos maiores vencedores do torneio. Mas, quem se lembra dele mundialmente? Peço perdão aos santistas mas, o Corinthians não precisa desse torneio para ser um grande do futebol nacional. Nossa imagem está ligada a ela mesma, e não a uma taça. Isso é para as mentes menos evoluídas.
Somos grandes porque existimos, diferente de vocês, que existem para serem grandes, o que não os classifica como tals.

(FIM). 


FONTE: Jeferson Marques. ( http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=1171421301868894800 )